Gratuitidade de Acesso

 

Museu Nacional Grão Vasco gratuito em qualquer dia da semana.

Desde 1 de agosto de 2024, os portugueses e residentes em Portugal podem aceder gratuitamente a 37 museus, monumentos e palácios 52 dias por ano, a qualquer dia da semana, mediante apresentação do Cartão de Cidadão)
 

 

Horário:
Abertura: 3ª feira a Domingo
10h00 – 13h00 das 14h00 – 18h00

Última entrada 30 minutos antes do encerramento.

Encerramento: 2ª feira | 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de maio, 21 de setembro (feriado municipal) e 25 de dezembro.

Exposição Temporária
“Sharing Inspiration
moda para o homem do ano 2000″

 

A exposição apresenta doze aguarelas exclusivas que constituem uma das criações mais visionárias do pintor Salvador Dali.

Produzidas em 1971 na sequência do convite feito ao artista pelo fundador da SCABAL, Otto Hertz, para imaginar a moda masculina no ano 2000, as obras mostram as ideias únicas sobre a evolução do vestuário no século XXI e incluem fatos extravagantes e acessórios futuristas, pontuados por elementos surpreendentes, inspirados em personagens de grandes mestres, como Van Dyck, Bruegel e Le Brun.

A exposição tem o apoio mecenático da SCABAl, da DHL Fine Arts e da Lusitânia Seguros e pode ser visitada até 28 de julho.

 

 

BILHETEIRA  ONLINE

 

Dados Legais e Proteção de Dados Pessoais

Avisos Legais e Política de Acessibilidade, Privacidade e Segurança

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Acessibilidade

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Proteção de Dados Pessoais

1. Com a entrada em vigor do novo Regulamento Geral de Proteção de Dados (REGULAMENTO (UE) 2016/679 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 27 de abril de 2016), a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), criada pelo Decreto-Lei nº 115/2012, de 25 de maio, incluindo os serviços dependentes identificados no Anexo I do mesmo diploma legal, procedeu à atualização da sua política de privacidade.
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4. Estes dados são utlizados exclusivamente para efeitos de envio de informação relativa às finalidades para que são utilizados, não sendo, em caso algum, fornecidos a outras entidades, salvaguardando as exceções legais.
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8. Legislação aplicável:
REGULAMENTO (UE) 2016/679 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 27 de abril de 2016 – Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD)
Lei n.º 58/2019, de 8 de agosto
Lei n.º 26/2016, de 22 de agosto
Resolução do Conselho de Ministros n.º 41/2018, publicada no DR de 28 de março
9. Contatos do Encarregado de Proteção de Dados: Filipe N. B. Mascarenhas Serra – técnico superior da DGPC: fserra@dgpc.pt
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Quaisquer contactos com o MNGV, para além dos efetuados pelos utilizadores registados, devem ser dirigidos para:
mngv@mngv.dgpc.pt
ou
Direção-Geral do Património Cultural,
Palácio Nacional da Ajuda, 1349-021 Lisboa, Portugal
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Pintura portuguesa: Séculos XIX-XX

O sentido da paisagem enquanto tema por excelência da pintura portuguesa de Oitocentos encontra-se desde logo no pré-naturalismo bucólico de um Tomás de Anunciação, prolongando-se depois em muitos e variados exemplos
Em Portugal a introdução do Naturalismo na pintura verifica-se na década de 70 do século XIX, com Silva Porto e Marques de Oliveira, transpondo-se para a tela cenas de um quotidiano bucólico, paisagens e costumes rurais, marinhas, ambientes urbanos e burgueses, corrente que se mantém até ao primeiro quartel do século XX.
Museu de Grão Vasco possui obras de pré-naturalistas como Tomazini, Alfredo Keil e Tomás da Anunciação e dos grandes protagonistas do Naturalismo português pintores de primeira e segunda geração, como Silva Porto, Marques de Oliveira, Artur Loureiro, José Malhoa, Columbano, Sousa Pinto, João Vaz, António Ramalho, Carlos Reis entre muitos outros.
De outro grande mestre português, António Carneiro – através de cuja obra se fez a chegada exata da pintura portuguesa ao séc. XX, e em termos contemporaneamente europeus –, expõem-se excelentes exemplos.
A pintura de João Peralta, O Pomar, é já uma obra completamente integrada nas correntes modernistas do seu tempo. Ela representa quatro mulheres com um ar descontraído, que partilham alguns frutos. Em pano de fundo está uma indistinta paisagem rural. De Eduardo Viana apresentam-se dois Aspetos de Olhão, datáveis dos primeiros anos da década de 20, onde a paleta nos remete para uma paisagem urbana algarvia, cheia de contrastes, vivacidade e luminosidade, e onde as representações geométricas ganham grande relevo, prenunciando uma tendência cubista.
 

Pintura Portuguesa: Séculos XVII-XVIII

Ainda que a presença de um conjunto de artistas representados através de uma única obra sirva num primeiro momento, ou num primeiro núcleo, o propósito fundamental de mostrar a diversidade temática que na pintura se foi praticando, pode dizer-se que muito poucos pintores houve realmente a sério no séc. XVII. Baltazar Gomes Figueira, talvez o melhor, é aqui representado através de uma das suas mais virtuosas naturezas mortas.
A viragem do séc. XVIII para o XIX, e na pintura de temática mitológica, evoca-se com a presença de Domingos Sequeira, ainda que através de uma obra inacabada, e com Vieira Portuense a coleção inclui uma pintura sua excecionalmente sofisticada, tanto na singularidade do tema – Júpiter com as Ninfas de Dodona –, quanto no modo como corporiza as figuras através da vibração da luz, primeiro, e a faz depois diluir na profundidade da paisagem, num notável trabalho em mancha, com que reduz progressivamente o céu e a terra à unidade de uma poalha luminosa.
Para as temáticas do retrato e da paisagem, reúnem-se dois artistas que adquiriram no tempo algum protagonismo, o viseense José de Almeida Furtado, conhecido por “Pintor Gata”, e Jean Pillement. O primeiro destes pintores, com numerosa obra na coleção do museu, autorrepresenta-se em pose romântica, tanto no gesto de abandono da cabeça sobre o braço, na camisa branca vagamente desalinhada, como no olhar melancólico que ignora a presença do desenho sob a mesa de trabalho. Com Pillement, um pintor de origem francesa por largos períodos radicado em Portugal, no Porto, pode evocar-se uma das constantes da arte portuguesa – a presença de artistas estrangeiros, sobretudo nos momentos em que a má qualidade do que se fazia dava ao espaço de trabalho português a qualidade de apetecível – e abre-se o caminho para a temática que mais perdurou na pintura do séc. XIX e grande parte do seguinte: a paisagem.