Reúnem-se neste arquivo cerca de 1300 documentos, 17 livros manuscritos e 4 selos avulsos, abarcando uma cronologia que se estende dos séculos XIII ao XX, na sua maioria provenientes do cartório do cabido da Sé de Viseu.
Parte deste valioso património documental, que, contrariamente ao previsto, não transitou para o recém-criado Arquivo Distrital de Viseu (janeiro de 1932), foi dado a conhecer em 1955, no início da direção de Fernando Russell Cortez, quando o tenente e musicólogo Manuel Joaquim trouxe a público a notícia de um conjunto de cartas-missivas quinhentistas, de dois Antifonários e de um livro setecentista de cópia dos antigos privilégios do cabido, avançando desde logo com uma meritória tentativa de inventário de um conjunto de pergaminhos.